Vandalismo 'ultrapassou todos os limites', diz Alckmin

Mascarado joga extintor em agência bancária na Avenida Rio Branco - Daniel Teixeira/Estadão

SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin afirmou na manhã desta terça-feira, 8, que o vandalismo que aconteceu na noite de segunda-feira após protesto em São Paulo "extrapolou todos os limites". "Isso afasta manifestações legítimas como as que ocorreram em julho. É um absurdo verdadeiro", afirmou. Ele disse ainda que o trabalho de investigação da polícia está sendo feito e os manifestantes serão identificados e vão responder pelas infrações que cometeram.

Alckmin afirmou que há um tenente da Polícia Militar com uma fratura no rosto, causada pelo arremesso de uma "bola de aço". "É inaceitável. Todos serão identificados e irão responder por esses fatos."

"Eles vão responder por depredação ao patrimônio público, privado, além de lesão", completou. Durante evento na manhã desta terça-feira, Alckmin foi questionado se acontecimentos como os da última noite demonstram fraqueza da polícia e qual a orientação dada aos policiais. "A polícia está agindo e vai agir com rigor na defesa da lei, na proteção das pessoas. É preciso separar manifestação legítima, em que a polícia protege os manifestantes para que eles possam exercer sua liberdade de expressão. Outra coisa é vandalismo, depredação, isso é inaceitável", respondeu.

Ele evitou responder diretamente se defende maior rigor na operação policial e maior punição de manifestantes que agirem com vandalismo, se restringindo a comentar que o trabalho de investigação da polícia está sendo feito e que a orientação é para a polícia proteger os manifestantes e "garantir o direito de livre manifestação". "Agora, esse tipo de vandalismo é inaceitável", reiterou.

Na noite de segunda-feira, manifestação de alunos e professores na Praça da República terminou em confronto com a polícia e atos de vandalismo, após atuação de um grupo de mascarados Black Bloc.

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