Wi-Fi mais rápido do mundo faz Google Fiber parecer conexão discada

KIT


Pesquisadores alemães desenvolveram uma conexão de 100 Gigabits por segundo sem o uso de cabos
Todo mundo odeia fios, mas quando o que você quer é velocidade altíssima, eles são a sua única opção. Mas talvez por pouco tempo. Uma equipe de cientistas alemães desenvolveu um Wi-Fi que atinge velocidades de 100 Gigabits por segundo. É como se você multiplicasse por 100 a velocidade do Google Fiber.
A tecnologia foi desenvolvida em um trabalho conjunto entre o Instituto Fraunhofer de Física Aplicada de Estados Sólidos (IAF) e o Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT). O mesmo grupo de pesquisadores também são responsáveis por outra das conexões mais rápidas já registradas – há alguns meses, eles atingiram 40 Gbps.
Como na tecnologia usada na conexão de 40 Gbps, esta versão de 100 Gbps também usa sinais de alta frequência (237.5 GHz) para transmitir os dados. A 100 Gbps, por exemplo, você consegue transferir todos os dados de um Blu-ray em apenas dois segundos. O problema é que sinais de alta frequência como esses não são muito bons ao atravessar paredes como os de baixa frequência do seu roteador. Então você teria algo como um cabo invisível onde as extremidades precisam se ver, e não uma cúpula de cobertura com uma conexão de altíssima velocidade. 
Anteriormente, a tecnologia do IAF e do KIT foi testada para disparar dados entre dois picos de arranha-céus, e a nova versão pode servir como um framework modular para tapar buracos nas linhas de fibra óptica e para levar internet de alta velocidade para lugares onde os custos são altos demais para desenvolver infraestrutura de fibra óptica.
Mas a melhor parte é que o novo recorde não deve durar muito tempo. De acordo com Swen König, um dos pesquisadores do projeto:
"Ao empregar técnicas de multiplexagem óticas e elétricas, ao simultaneamente transmitir fluxos múltiplos de dados, e ao usar antenas de múltipla transmissão e recepção, a taxa de dados pode ser multiplicada. Portanto, sistemas de rádio com taxas de dados de 1 terabit por segundo podem ser viáveis."

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